Charlottesville fica onde fica a intolerância
A colunista Cleo Dias, em O Globo, publica a notícia de que um grupo de uma igreja evangélica fez uma marcha hostil aos muçulmanos:
No mesmo sábado em que cariocas fizeram fila para comprar esfihas do sírio Mohamed Ali como sinal de repúdio aos ataques xenófobos que ele sofreu, uma manifestação percorreu a orla de Ipanema e deixou muita gente espantada. Vestidos de preto, integrantes de uma igreja evangélica do bairro de Santo Cristo empunhavam cartazes como o que você vê acima, e cantavam músicas em que chamavam os muçulmanos de “assassinos”, “pedófilos” e “terroristas”.
Além de uma estupidez, claro, isso reflete um nascente movimento de reação de certos grupos ditos evangélicos que estão perdendo alguns fiéis, creia, para o islamismo.
O fenômeno é registrado pela a antropóloga mineira Amanda Dias, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, que estudou a comunidade muçulmana do Rio de Janeiro, que não é composta quase que exclusivamente, como em outras regiões, por descendentes de imigrantes árabes. E, com surpresa, descobriu que muitos são provenientes de denominações evangélicas neo-pentecostais.
Posto, ao final, sua entrevista á Rádio França Internacional.
Assim, a reação se assemelharia a uma disputa de “mercado de fiéis”.
Muçulmanos, evangélicos, católicos, ateus e qualquer um que se preocupe com a harmonia e a liberdade de crença – ou não crença – devem estar atentos e críticos a este tipo de barbaridade.
Charlottesville não é um lugar em outra galáxia. Ela está no meio de nós.
A colunista Cleo Dias, em O Globo, publica a notícia de que um grupo de uma igreja evangélica fez uma marcha hostil aos muçulmanos:
No mesmo sábado em que cariocas fizeram fila para comprar esfihas do sírio Mohamed Ali como sinal de repúdio aos ataques xenófobos que ele sofreu, uma manifestação percorreu a orla de Ipanema e deixou muita gente espantada. Vestidos de preto, integrantes de uma igreja evangélica do bairro de Santo Cristo empunhavam cartazes como o que você vê acima, e cantavam músicas em que chamavam os muçulmanos de “assassinos”, “pedófilos” e “terroristas”.
Além de uma estupidez, claro, isso reflete um nascente movimento de reação de certos grupos ditos evangélicos que estão perdendo alguns fiéis, creia, para o islamismo.
O fenômeno é registrado pela a antropóloga mineira Amanda Dias, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, que estudou a comunidade muçulmana do Rio de Janeiro, que não é composta quase que exclusivamente, como em outras regiões, por descendentes de imigrantes árabes. E, com surpresa, descobriu que muitos são provenientes de denominações evangélicas neo-pentecostais.
Posto, ao final, sua entrevista á Rádio França Internacional.
Assim, a reação se assemelharia a uma disputa de “mercado de fiéis”.
Muçulmanos, evangélicos, católicos, ateus e qualquer um que se preocupe com a harmonia e a liberdade de crença – ou não crença – devem estar atentos e críticos a este tipo de barbaridade.
Charlottesville não é um lugar em outra galáxia. Ela está no meio de nós.
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