Não precisa ter feito nenhum curso superior de ciência política pra entender. Qualquer brasileiro que tenha o mínimo de discernimento e não tenha nascido no berço de ouro da Casa Grande pode se dar conta sem dificuldade alguma. Então vejamos. Primeiro, um pobre retirante nordestino que se tornou metalúrgico foi eleito presidente da República e levou a cabo o maior projeto de inclusão social da história do País. Tornou-se, ainda, o mais querido presidente do Brasil e o mais conhecido e respeitado pelo mundo afora. Depois, pela primeira vez em sua história uma mulher é eleita e a gramática tem que se curvar ao feminino de um substantivo antes inexistente: Presidenta! Essa mesma mulher dá sequência aos inúmeros programas de inclusão social e, ao final de seu primeiro mandato, a ONU declara que o Brasil saiu do terrível mapa da fome. Como bem disse a deputada comunista Jandira Feghali, um metalúrgico e uma mulher terem assumido a Presidência da República é demais, é uma afronta para os donos da Casa Grande, seus feitores e os inocentes úteis que lhes servem de vassalos.
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