Após intermediar reunião entre a
presidente Dilma Rousseff e empresários brasileiros, o ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto,
avaliou nesta quarta-feira (19) que o acordo comercial entre o Mercosul e a
União Europeia depende do Brasil e da Alemanha.
Formado por Brasil, Argentina,
Paraguai, Uruguai e Venezuela, o Mercosul negocia com os países do bloco
europeu a elaboração de um acordo para ampliar o fluxo comercial – importações
e exportações. A expectativa dos países do bloco sul-americano é que até o fim
do ano a troca de ofertas seja apresentada. A chanceler alemã Angela Merkel
chegará a Brasília na noite desta quarta para visita oficial ao Brasil nesta
quinta (20).
A fim de assegurar a assinatura de acordos comerciais com o país europeu, Dilma chamou ao Palácio do Planalto seis ministros e 12 grandes empresários para definir esses acordos.
A fim de assegurar a assinatura de acordos comerciais com o país europeu, Dilma chamou ao Palácio do Planalto seis ministros e 12 grandes empresários para definir esses acordos.
“Temos que reconhecer a importância
da Alemanha e o iminente acordo – ou pelo menos o início da troca de ofertas – com
a União Europeia. Eu diria que este acordo depende de dois parceiros: o Brasil,
pelo peso que tem e por seu protagonismo no Mercosul, e a Alemanha, pelo
extraordinário peso que tem na União Europeia”, disse o ministro.
Segundo Armando Monteiro, participaram da reunião com Dilma em Brasília empresários ligados aos setores de serviços, infraestrutura, proteína animal, siderurgia e química. No Palácio do Planalto, ele informou que o “ponto fundamental” da reunião foi a negociação entre o Mercosul e a União Europeia pelo acordo comercial.
Segundo Armando Monteiro, participaram da reunião com Dilma em Brasília empresários ligados aos setores de serviços, infraestrutura, proteína animal, siderurgia e química. No Palácio do Planalto, ele informou que o “ponto fundamental” da reunião foi a negociação entre o Mercosul e a União Europeia pelo acordo comercial.
Na avaliação do ministro, as
empresas brasileiras, sobretudo as que têm investimentos no exterior, têm
demonstrado grande interesse” no acordo. Ao classificar o encontro de “agenda
positiva” para o governo, Armando Monteiro defendeu que Dilma tenha encontros
com o setor privado antes de se reunir com líderes de outros países.
“É sempre bom, antes de um encontro
entre governos, você poder, de alguma maneira, validar algumas premissas da
agenda que será discutida com o setor privado, porque, em última instância,
comércio e investimentos são viabilizados pelos atores e agentes privados.
Portanto, é sempre importante fazer um encontro como este”, disse.
Questionado por jornalistas sobre se
durante o encontro a presidente Dilma fez algum tipo de pedido aos empresários
para que eles tenham “otimismo” na condução da política econômica do país,
Armando Monteiro Neto disse que “não”. “Ela não fez nenhuma mensagem porque a
nossa pauta foi densa e ela estava conectava com a agenda econômica, com a
promoção econômica”, declarou.
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