segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Expectativas e dúvidas sobre as obras

ITAGUAÍ REFORMULAÇÃO DO MUNICÍPIO Antecipada pelo ATUAL, reformulação urbanística do Centro aguça a curiosidade de uns e causa dúvidas em outros. Principalmente no que se refere à rotina do trabalho PRISCILA GUIMARÃES priscila.guimaraes@jornalatual.com.br A anunciada revitalização do Centro do município de Itaguaí provoca expectativas positivas, mas também desperta a desconfiança de alguns. Segundo o secretário de Obras e Urbanismo, Jack Fernandes, a obra vai beneficiar a todos e, em pouco tempo, pois a previsão é que os trabalhos estejam concluídos em julho. As benfeitorias servirão, para evitar inundações, pois a reurbanização inclui serviços nas galerias. As Praças Vicente Cicarino e Barão de Teffé vão passar por essa revitalização, facilitando o acesso de pedestres pelas vias. O início está previsto pera entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro. As pessoas que tiveram as primeiras informações sobre o que será feito vibram em saber que a região não será mais sinônimo de inundação. Obra virá em melhor hora Moradores que estão por dentro da mudança afirmam que a obra não vai atrapalhar, pelo contrário, só vai ajudar. De acordo com o taxista Jadir Alves, toda obra atrapalha um pouco e, se for para ajudar não tem problema. “A única coisa que eu quero saber direito é aonde os taxistas vão ficar devido às obras. Temos que ter condições para trabalhar”, diz ele. O colega José Airton concorda. “A obra será ótima para o nosso município. Há tempos as autoridades estavam prometendo reurbanização e, até que enfim, vai sair do papel. Na minha opinião, o secretário vai oferecer um lugar para a gente ficar temporariamente”, imagina José. Prós e contra (Box) O comerciante Bruno Alcebíades opina que a revitalização pode ser positiva ou negativa. “Eu tenho medo que essa obra fique inacabada, porque obra é assim: tem prazo pra começar mas não tem data para acabar”, afirma. Bruno ainda acrescenta: “Lá no Morro do Corte, eles tentaram fazer melhorias, mas só piorou a situação, porque aumentou o índice de acidentes de trânsito”, avaliou. “Na rua pode melhorar para nós pedestres, ao atravessar a rua. Acho que hoje elas estão muito desorganizadas”, diz Tatiana Gomes da Fonseca, vendedora de uma loja no Centro. Receio de não ter onde trabalhar O aposentado e ambulante Carlos Alberto da Silva é o retrato da preocupação que muitas pessoas têm de não terem onde colocar suas mercadorias para vender. “Eu tenho medo que essa obra atrapalhe o meu trabalho”, diz, o aposentado. De acordo com a vendedora Francisca Ricardo, a reurbanização pode atrapalhar um pouco a vida dos moradores e comerciantes. “Vai prejudicar um pouco porque vai ficar tudo bagunçado, mas em termos de vendas não vai nos afetar, porque já temos clientes certos”, pondera Francisca. Já o comerciário Luís Claudio da Silva Luz afirma que toda melhoria tem seu lado positivo. “Quando o assunto é melhoria para a população, ela é sempre bem vinda”, festeja. Não só os comerciantes e taxistas se preocupam com a situação no Centro, mas os mototaxistas também. “Estamos querendo condição de trabalho. Não pode colocar a gente, junto com os taxistas, porque não vai da certo. Acho que tem que ser separado, como é agora.”, sugere Elson Dias. Obra ainda não conhecida (Box) Ainda há muita gente que desconhece o que será feito no Centro. A vendedora de loja Juliana Jacinto Soares é uma delas. “Não sabia dessa obra. Só fiquei sabendo pela reportagem do ATUAL. Para falar a verdade, eu não sei que obra é essa”, confessa. Mesmo sem saber o que será feito, o ambulante David William Rodrigues Romero está otimista. “Se é para melhoria do povo, será bem-vinda. Vai ajudar por causa das fortes chuvas. Isso acontece porque os canos são muitos finos”, diz. . “A obra será ótima para o nosso município, há tempos que eles estavam prometendo reurbanização e, até que enfim saiu do papel. Na minha opinião o secretário vai oferecer um lugar para a gente ficar temporariamente.” José Airton Taxista “Lá no Morro do Corte, eles tentaram fazer melhorias, mas só piorou a situação, porque invés deles conservarem a estrada aumentou o índice de acidentes de trânsitos.”. Bruno Alcebíades comerciante

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