domingo, 1 de novembro de 2015

Contra o projeto de lei de autoria de Cunha que restringe o atendimento a vítimas de violência sexual e dificulta o aborto legal, milhares de mulheres saíram em marcha para pedir o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados; confira como foi


Do Globo:
Após o centro do Rio de Janeiro servir de palco para mais de 500 mulheres em protesto contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora foi a vez das paulistanas saírem às ruas para pedir o afastamento do parlamentar. Investigado pela Operação Lava-Jato, ele é alvo de críticas pelo projeto de lei 5069/13, que prevê cadeia para quem induzir ou auxiliar uma gestante abortar. De acordo com a Polícia Militar, 300 pessoas participam do ato na avenida Paulista, região central da cidade. Por enquanto, o clima é pacífico.
Com a frase “ignorância” escrita no braço, a estudante Ana Luchese, de 18 anos, se diz cansada de ver as mulheres sendo maltratadas por leis que, para ela, só desamparam:
— Acho que Cunha não sai por causa desse ato, mas precisamos mostrar nossa força.
A amiga da jovem, Catarina Machado, também de 18 anos, entrega que faria um aborto se precisasse:
— Pior é que tem gente que apoia a lei . Não enxergam que é uma questão de saúde. Fazer o aborto já é perigoso mesmo num hospital, mas ao menos ali ela é amparada por profissionais.
A estudante Giovanna Kuzzynski, de 17 anos, ouve a conversa atentamente e decreta:
— Ninguém pode criar uma lei que vai dizer o que devo fazer com meu corpo.
A frase incentiva a estudante Julia Luchiari, de 21 anos, a desabafar:
— Eu faria um aborto hoje por questões familiares. E as mulheres que não têm como alimentar uma criança? Ninguém quer fazer aborto. É a última opção de uma mãe desesperada e ela não pode ser punida por isso.
 http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/mulheres-fazem-protesto-contra-cunha-emPor Redação
Para muitos, a cidade do Rio de Janeiro viveu uma tarde histórica nesta quarta-feira (28). Cerca de 5 mil mulheres, de acordo com a organização do ato – mil, segundo a Polícia Militar – saíram pelas ruas do Rio de Janeiro para reivindicar direitos e autonomia de seus próprios corpos. Com faixas, cartazes e corpos pintados, as mulheres pediam o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se posicionando contra um projeto de lei de sua autoria, em tramitação na Casa, que restringe o atendimento a vítimas de violência sexual e dificulta o aborto legal.
“Este ato é contra o PL 5.069, que burocratiza o processo, pois, em vez da pessoa ir receber tratamento médico, ela primeiro tem que fazer um boletim de ocorrência. Isso é uma crueldade com a vítima, que está fragilizada e precisa de amparo. A maioria das pessoas não concorda com o tipo de postura que ele [Cunha] tem, não só em relação aos desvios [de dinheiro] e à conta na Suíça, mas quanto à atitude dele, que é muito retrógrada”, disse a estudante de História e militante feminista Luisa Lima de Moraes ao portal EBC.
A passeata começou às 14h em frente a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro onde acontecia a chamada “CPI do aborto”. De lá, partiram para a Cinelândia, com direito a uma parada em frente ao escritório político de Eduardo Cunha, no Largo da Carioca.
Outras mobilizações de mulheres contra Eduardo Cunha já estão marcadas para acontecer entre essa semana e semana que vem em todo o país. Em São Paulo, o ato “Mulheres contra Cunha” acontecerá na tarde desta sexta-feira (30).
Confira algumas fotos da manifestação no Rio de Janeiro:
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Fotos: NINJA
 http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/10/no-rio-de-janeiro-mulheres-tomam-as-ruas-contra-eduardo-cunh

'Cunha, inimigo número 1 da mulher', dizem manifestantes em São Paulo (FOTOS)

Mais um protesto contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), levou dezenas à Avenida Paulista. As mulheres eram maioria no ato deste sábado (31) em São Paulo.
Uma faixa da União da Juventude Socialista trazia os dizeres: "Cunha, inimigo nº1 da mulher".
As manifestantes repudiam o projeto de lei 5069/2013, apelidado de "PL do Aborto",já aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara.
Segundo a proposta, a mulher só pode receber atendimento médico, após denúncia de estupro, se se submeter a exame de corpo de delito para comprovar a violência sexual.
O texto também dificulta acesso das mulheres à pílula do dia seguinte.
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Mulheres protestam contra Eduardo Cunha
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VILMAR BANNACH/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O projeto ficou conhecido como 'PL do Aborto'
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http://www.brasilpost.com.br/2015/10/31/mulheres-contra-cunha_n_8443244.html

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