Não posso sentir vergonha maior destes médicos cearenses fazendo este papelão, agredindo de modo xenofóbico, racista, escroto, médicos cubanos que já prestaram ajuda humanitária em vários lugares do mundo. Atitude humanitária que aqueles infelizes não sabem o que é, porque como disse neste post: 24 de agosto: Mais Médicos, Mais Ética, Mais Informação, Mais humanização na medicina brasileira não se nasce Natasha, se torna um ser humano como Natasha. É preciso valores humanistas pra forjarem seres humanos como Natasha, caso contrário tornam-se esses seres patéticos, agressivos, que só sabem enxergar o próprio umbigo.
Curioso é que no Sudeste esses mesmos médicos preconceituosos e sem educação são tratado por sujeitos de sua mesma cepa como ‘cabeça chata’ e nem o preconceito ignóbil dos ignorantes sudestinos contra o povo nordestino e seus sotaques são capazes de fazê-los entender que preconceitos são medonhos, agridem, diminuem, envenenam.
Já me declarei publicamente inimiga número um dos jalecos de coxinha. Porque pelo que podemos perceber com esses médicos cearenses ogros, agressivos, o governo brasileiro deve oferecer proteção extra já que alguns parecem ter a memória atávica de senhores escravos na alma.
Mas em relação ao povo brasileiro os médicos cubanos não devem se preocupar, o povo brasileiro sabe exatamente como senhores escravocratas que não aceitam à cidadania tentam ainda tratar um povo soberano: o povo brasileiro teve de enfrentar esta elite escravocrata escrota nos embates pela aprovação da política de cotas, do prouni, do bolsa família e a enfrentará agora na aprovação da PEC das domésticas e no combate do PL da Terceirização.
Esta é uma elite tão cínica, mas tão cínica que chama médicos com 24 anos de experiência em saúde da família de ‘escravo’, mas que não deve pagar salário mínimo e registrar a empregada doméstica que tem em casa. É isso. Alguém vai se importar com esses idiotas recém saídos do túmulo do século XIX?
Vou encontrar recursos pra acompanhar o trabalho desses médicos cubanos, meus leitores já sugeriram, eu estou morrendo de vontade de fazer isso, EU ACHO NECESSÁRIO FAZER ISSO, eu acho que sairá um material espetacular desta experiência que quero narrar em livro e registrar em vídeo.
Como disse Gerson Carneiro fácil destratar médicos cubano no aeroporto ou na aula inaugural de Fortaleza, difícil é ir para os rincões cuidar da saúde do povo brasileiro, difícil é cumprir horário no SUS, difícil é não usar dedo de silicone e tratar as pessoas como devem ser tratadas: com dignidade, com atenção básica que os médicos cubanos são pós-doc.
Coxinhas de jaleco, vão aprender a ser gente que nós, o povo brasileiro e os médicos cubanos, temos muito a fazer.
PS: É assim que o povo brasileiro tratará os médicos cubanos: 24 de agosto: Mais Médicos, Mais Ética, Mais Informação, Mais humanização na medicina brasileira
PS2. No Ceará, em Fortaleza, os coxinhas de jaleco são tão minoria como são na rede, mas como são grotescos chamam mais atenção. O Ceará tem médicos decentes e críticos como o Maria Frô já publicou: “Dizer-se preocupados com a saúde da população é falácia, pois pior que ser atendido por um médico sem revalida é não ter médicos.”
http://mariafro.com/2013/08/27/medicos-cubanos-desculpem-nos-as-agressoes-da-elite-escravagista-brasileira-representada-pelos-jalecos-de-coxinha-cearenses/Médicos cubanos são hostilizados em aula inaugural em FortalezaPor: Germano Ribeiro, Diário do Nordeste26/08/2013Os 95 médicos estrangeiros que iniciaram nesta segunda-feira (26) o treinamento do programa Mais Médicos em Fortaleza foram hostilizados por cerca de 50 profissionais cearenses da área que faziam uma manifestação na entrada da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), no Meireles. O alvo do protesto era o grupo de 79 médicos de Cuba que farão o curso. Na saída, os estrangeiros e as autoridades foram vaiadas, xingadas e provocadas pelos manifestantes.Com início do protesto, as portas da ESP-CE foram fechadas. Apenas os participantes do evento e a imprensa puderam entrar. A atitude revoltou os médicos cearenses, que batiam nos vidros da entrada do local. “Estão nos tratando como marginais”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), José Maria Pontes. Com palavras de ordem, o grupo exigia que os estrangeiros fizessem o Revalida, exame destinado aos médicos que obtiveram diploma no exterior e querem atuar no Brasil.Após a solenidade de abertura do treinamento, todas as saídas da escola foram cercadas, impedindo a saída dos participantes por cerca de uma hora. A Polícia Militar solicitou que os médicos cearenses liberassem a saída. O presidente do sindicato pediu para os colegas formarem um corredor para vaiar os cubanos e as autoridades. “Os médicos não são violentos. Vaia não é violência e eles vão receber a maior vaia da vida deles”, disse José Maria Pontes.Quando as portas abriram, além da gritaria houve insultos aos estrangeiros, acusados de virem ao Brasil para fazer um trabalho escravo. O secretário de Gestão Estratégica e Participativa doMinistério da Saúde, Odorico Monteiro, foi o mais vaiado e recebeu ofensas pessoais de alguns médicos cearenses.Veja o vídeo do momento da saída dos médicos cubanos:Outras 15 pessoas foram ao local com bandeiras de Cuba e do Movimento dos Sem Terra (MST) em apoio aos cubanos. Quando questionados sobre qual movimento representavam, um deles disse: “somos de todos os movimentos. Somos a favor de Cuba. Podem falar mal de todo mundo, menos de Cuba”. Houve um momento de tensão entre eles e alguns médicos. Após a troca de insultos, os dois grupos se separaram.Presidente do Simec diz que governo oficializa o trabalho escravo; médico cubano negaSegundo José Maria Pontes, os médicos cubanos não estão preparados para atender os brasileiros porque aquele país realiza uma “produção industrial” de profissionais. Pontes disse ainda que os colegas de Cuba não podem trabalhar no país de origem. “Todas as pessoas formadas na ELAM, Escola Latino-americana de Medicina, não podem exercer a medicina em Cuba”, afirmou. Entretanto, durante a solenidade de acolhimento, a superintendente da ESP-CE, Ivana Barreto, afirmou que todos os médicos do programa possuem mais de 10 anos de experiência.O presidente do Simec acusou o governo federal de estar oficializando o trabalho escravo, pois “a pessoa vem com uma bolsa, não tem direito trabalhista, não tem direito a Fundo de Garantia, férias, hora extra, nada”. Durante a saída, os manifestantes também chamaram os cubanos de escravos aos gritos. José Maria Pontes chegou a afirmar que os profissionais de Cuba não poderiam dar entrevista.O médico cubano Juan Hernandez negou a acusação de estar realizando um trabalho escravo. Com 24 anos de experiência, o especialista em medicina familiar disse que não estava no país para ganhar muito dinheiro. “Estamos aqui para fazer solidariedade, melhorar as condições de vida da população e melhorar os indicadores de saúde do povo brasileiro”, disse.
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