OBScena: primeiro à esquerda, Augusto Nardes, do PP gaúcho, chegou ao tCU pelas mãos de Severino Cavalcanti, terceiro da esquerda para a direita.
O
atual estágio da política conduzida pelo consórcio
jurídico-policial atualiza um dos mais famosos livros do imortal
Machado de Assis: O
Alienista.
Não é difícil apontar quem seja o Dr. Simão Bacamarte, a Itaguaí
e a Casa Verde da atualidade. Com olhos vermelhos e vidrados de ódio,
passam a perseguir obsessivamente aquele que é tido, inclusive
internacionalmente, o melhor Presidente da História do Brasil.
Os
assoCIAdos do Instituto
Millenium conseguiram
emparedar toda uma manada no tCU, PF, MP e PJ para
criminalizar Lula e
o PT. Com este diversionismo, escondem a Lista
Falciani do HSBC,
a Operação
Zelotes.
Da forma como este consórcio atua, parecem apenas querer eliminar a
concorrência na corrupção. Não é sem motivo que verificamos que
só avançam denúncias contra o PT e Lula. Todas as demais adormecem
nas gavetas dos Rodrigo
de Grandis.
Agora
só falta o Augusto
Nardes vir
a público dar uma pedalada na corrupção no tCU. Que ninguém
duvide se ainda não convencerem a manada que segue os grupos
mafiomidiáticos de
que mais esta culpa seja jogada nas costas da Dilma, do Lula e do PT,
exatamente quem tornou possível que a corrupção institucionalizada
em toda a sociedade pudesse ganhar os holofotes.
PETROLÃO
da FOLHA
Delator diz que comprou decisão no TCU
Na
delação premiada, Ricardo Pessoa, da UTC, afirmou ter pago R$ 1 mi
para liberar licitação da usina de Angra 3
Relator
do caso foi o ministro Raimundo Carreiro, que disse nunca ter
recebido valores indevidos
FLÁVIO
FERREIRA, ESTELITA HASS CARAZZAI, DE CURITIBA, MARIO CESAR CARVALHO,
DE SÃO PAULO
Em
depoimento de delação premiada, o dono da empreiteira UTC, Ricardo
Pessoa, disse que pagou R$ 1 milhão para o TCU (Tribunal de Contas
de União) liberar a licitação da usina nuclear Angra 3. O relator
do caso foi o ministro Raimundo Carreiro.
Após
as pretensões de Pessoa serem atendidas no tribunal, a Eletronuclear
contratou um consórcio integrado pela UTC para fazer a montagem da
usina atômica.
A
empresa de Pessoa participou do negócio em consórcio com a
Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, investigadas na
Operação Lava Jato sob suspeita de pagar propina em contratos da
Petrobras.
O
custo total da obra, na qual atua também um outro consórcio, é de
R$ 3,2 bilhões.
O
empreiteiro também afirmou que desde 2012 obteve informações
privilegiadas do tribunal de contas no julgamento de contratos da UTC
com a Petrobras e nas obras que poderiam ser paralisadas.
Quem
repassava as informações, segundo Pessoa, era o advogado Tiago
Cedraz, filho do ministro da corte de contas Aroldo Cedraz, em troca
de pagamento de R$ 50 mil por mês. Cedraz é o presidente do TCU;
Carrero, seu vice.
Na
última quinta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal
Teori Zavascki considerou que a delação de Pessoa atende às regras
da lei e homologou o acordo. Ele poderá obter redução de penas se
as informações forem confirmadas por provas.
No
depoimento sobre Angra 3, Pessoa disse que, no final de 2013,
conversou com Tiago Cedraz e explicou a ele sobre dificuldades para
liberar a licitação.
O
tribunal apontava uma série de problemas, como sobrepreço de R$ 314
milhões em relação ao orçamento, equivalente a 10% do valor da
obra, e de "limitada competitividade" em razão das
exigências da Eletronuclear.
Técnicos
chegaram a propor a suspensão da licitação, o maior pesadelo das
empresas em virtude dos gastos que tiveram para apresentar propostas.
Na
decisão final do TCU, de setembro de 2014, o relator do caso,
Raimundo Carreiro, mudou seu entendimento sobre a falta de
competitividade e liberou a licitação.
Pessoa
disse que na conversa com o advogado sobre o assunto, Tiago lhe
perguntou quem relatava o caso no TCU. Ele respondeu que era
Carreiro. Tiago, então, teria dito que precisava de R$ 1 milhão
para liberar a licitação do modo que a UTC queria.
Pessoa
diz ter repassado R$ 1 milhão a Tiago, mas não sabe se o dinheiro
foi entregue a Carreiro ou a outros integrantes do tribunal. A
concorrência, porém, foi liberada pela corte de acordo com os
interesses da UTC, ainda segundo Pessoa.
Tiago
disse que teve acesso direto a Carrero, assim como a outros ministros
e técnicos do TCU, de acordo com o empresário.
Segundo
Pessoa, um dos emissários de Tiago que pegava o dinheiro era Luciano
Araújo, tesoureiro do Partido Solidariedade.
Carreiro
afirmou à Folha que nunca recebeu valores indevidos nem
Tiago no TCU. Tiago disse que nunca atuou no TCU e que vai processar
Pessoa. Também disse que foi contratado pelo consórcio do qual a
UTC fazia parte, mas não pode revelar o caso.
https://fichacorrida.wordpress.com/2015/06/27/entenda-por-que-todos-os-corruptos-querem-a-sada-da-dilma/
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