Não se deve julgar os crentes
da Assembleia de Deus por aquilo que fazem alguns de seus lideres, não é?
Milhares de pessoas procuram na igreja respostas para suas angustias diante da
vida e, principalmente, da morte. Mas a igreja não é feita apenas disso. É uma
organização, talvez se possa dizer que é um empreendimento. Neste momento,
milhares de fiéis dessa igreja devem estar chocados ou, pelo menos, confusos
com essa revelação. Não querem ser cúmplices desses atos. Então, se assim é,
estão obrigados a exigir de seus pastores uma explicação, caso contrário, ficam
também obrigados a expulsar os vendilhões do templo. Afinal, foi isso que fez
Messias. Cabe perguntar aos pastores qual Deus eles veneram. Se os fiéis não
fizerem isso, serão de fato adoradores do Bezerro de Ouro.
Enfim o o procurador Rodrigo Janot denunciou
Eduardo Cunha no STF pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Há um detalhe curioso para um devoto apaixonado do Altíssimo, como Cunha. A
Assembleia de Deus teria intermediado o recebimento de pelo menos 500 mil reais
em propina em 2012, segundo a PGR.
“Fernando
Soares, por orientação do Deputado Federal Eduardo Cunha, indicou a Júlio
Camargo que deveria realizar o pagamento desses valores à Igreja Evangélica
Assembleia de Deus. Segundo Fernando Soares, pessoas dessa igreja iriam entrar
em contato com o declarante”, afirma a denúncia.
A
quantia foi repassada a uma filial em Campinas, interior de SP. O chefe, ali, é
um pastor chamado Samuel Ferreira, que responde ao irmão, o presidente da
Assembleia de Deus Madureira no Rio, Abner Ferreira.
Abner é
próximo de Cunha. Foi lá, no bairro carioca, que Cunha comemorou a vitória como
deputado, em fevereiro. Em sua campanha, recebeu o apoio maciço das maiores
lideranças evangélicas, incluindo o picareta Silas Malafaia, que agora renega
EC como Pedro a JC.
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