sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Não que haja algo necessariamente errado na transação. De jeito nenhum. Sempre se pode contar com a possibilidade de que se tratava apenas do dízimo generoso do querido irmão Eduardo ou da vontade do Espírito Santo.

Não se deve julgar os crentes da Assembleia de Deus por aquilo que fazem alguns de seus lideres, não é? Milhares de pessoas procuram na igreja respostas para suas angustias diante da vida e, principalmente, da morte. Mas a igreja não é feita apenas disso. É uma organização, talvez se possa dizer que é um empreendimento. Neste momento, milhares de fiéis dessa igreja devem estar chocados ou, pelo menos, confusos com essa revelação. Não querem ser cúmplices desses atos. Então, se assim é, estão obrigados a exigir de seus pastores uma explicação, caso contrário, ficam também obrigados a expulsar os vendilhões do templo. Afinal, foi isso que fez Messias. Cabe perguntar aos pastores qual Deus eles veneram. Se os fiéis não fizerem isso, serão de fato adoradores do Bezerro de Ouro.


Enfim o o procurador Rodrigo Janot denunciou Eduardo Cunha no STF pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Há um detalhe curioso para um devoto apaixonado do Altíssimo, como Cunha. A Assembleia de Deus teria intermediado o recebimento de pelo menos 500 mil reais em propina em 2012, segundo a PGR.
“Fernando Soares, por orientação do Deputado Federal Eduardo Cunha, indicou a Júlio Camargo que deveria realizar o pagamento desses valores à Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Segundo Fernando Soares, pessoas dessa igreja iriam entrar em contato com o declarante”, afirma a denúncia.
A quantia foi repassada a uma filial em Campinas, interior de SP. O chefe, ali, é um pastor chamado Samuel Ferreira, que responde ao irmão, o presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, Abner Ferreira.

Abner é próximo de Cunha. Foi lá, no bairro carioca, que Cunha comemorou a vitória como deputado, em fevereiro. Em sua campanha, recebeu o apoio maciço das maiores lideranças evangélicas, incluindo o picareta Silas Malafaia, que agora renega EC como Pedro a JC.

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